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Mairiporã, Grande São Paulo, é uma das cidades com melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Originalmente chamado de Nossa Senhora do Desterro do Juqueri, a denominação atual tem origem na junção das palavras “mauri” (cidade) e porã (“bonito” em língua tupi). O povoado surgiu no torno da capela como ponto de defesa da vila de São Paulo de Piratininga e local de descanso para os viajantes que se dirigiam aos sertões. No Séc 18 a economia da Vila de Juqueri se baseava no fornecimento de produtos agrícolas para São Paulo.
Em 1769, foi aberta a estrada ligando São Paulo a Juqueri (atual Estrada Velha de Bragança). Antes de se emancipar, Cajamar foi distrito da Capital e de Guarulhos. Em 1888, a São Paulo Railway (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) inaugurou a Estação Juqueri. Na década seguinte, a construção do hospital para doentes mentais dirigido pelo médico Franco da Rocha trouxe um rápido desenvolvimento do entorno da estação. A chegada dos primeiros imigrantes japoneses a Mairiporã em 1913 impulsionou as atividades econômicas da cidade. A Cooperativa Agrícola do Juqueri deu origem à poderosa Cooperativa Agrícola Sul-Brasil.
Em 1934, o então município de Juqueri passou a denominar-se Mairiporã e em 1948 o povoado do entorno da estação recebeu autonomia e se tornou a cidade de Franco da Rocha.
Na cultura, Mairiporã foi pioneira no cinema nacional, através do primeiro filme colorido produzido no Brasil em 1952 pela Multi Filmes.
A partir da década de 1960, a ligação de São Paulo a Minas Gerais pela Rodovia Fernão Dias promoveu a valorização imobiliária da cidade e nas décadas de 1970 e 1980 nas áreas de mananciais da Serra da Cantareira e Mairiporã receberam um grande número de residências de alto padrão, tanto para recreação e lazer como para moradias. Em 1992, a região foi reconhecida pela ONU como área de preservação ambiental e Patrimônio da Humanidade.
