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Jundiaí, Grande São Paulo, no final do Séc XVII, era habitada por indígenas. O nome em tupi pode ter diferentes origens: “jundiá” (que significa bagre) + “y” (que significa rio) ou “yundiaí” (que significa alagadiços de muitas folhas e galhos secos). A colonização teria sido iniciada por fugitivos da Vila de São Paulo de Piratininga que se fixaram na região por volta de 1615 e com a ajuda de bandeirantes, fundaram a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro.
No começo do Séc 19, a produção agrícola se destinava apenas ao consumo dos moradores e ao abastecimento dos tropeiros que passavam pela vila. O desenvolvimento se intensificou a partir da instalação da Capela de Nossa Senhora do Rosário, do Hospício dos Beneditos, do Mosteiro de São Bento e do Largo do Rocio (atual Praça da Bandeira). Na agricultura se destacava a cana-de- açúcar, usada na produção de aguardente.
Em março de 1865, Jundiaí foi elevada à categoria de cidade e o café se tornava sua principal força econômica. Junto com as Ferrovias Santos a Jundiaí (1867), Paulista (1872), Ituana (1873), Itatibense (1890) e Bragantina (1891), chegaram os primeiros imigrantes europeus, promovendo a expansão comercial e agrícola da região. Além de culturas como milho, feijão, arroz, batata, legumes, frutas (especialmente uvas), um grande número de indústrias se instala nas margens dos trilhos, contribuindo para o crescimento populacional no entorno de Jundiaí.
Na virada do Séc 20, Jundiaí já contava com abastecimento de água (1881), energia elétrica (1905) e telefone (1916). A partir da década de 1920, chegam também os imigrantes japoneses. A Rodovia Anhanguera (1948) traz para a região empresas de grande porte, confirmando sua importância como centro econômico.
