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Santana de Parnaíba, cidade da Grande São Paulo, é vizinha de Osasco, Barueri, Itapevi e Cajamar. Em 1580, as terras do município pertenciam a Susana Dias (neta do cacique Tibiriçá) e ao Capitão André Fernandes (seu filho). A fazenda ocupava as margens do rio Anhembi (atual Tietê), próximo da cachoeira denominada “Parnaíba” (lugar de muitas ilhas em idioma indígena).
Por sua localização estratégica, era ponto de partida para os bandeirantes que desbravavam o Oeste do Brasil, criando um povoado que 1625 foi elevado à condição de vila. Mas ao longo do Séc. XVIII com o fim das bandeiras e o isolamento provocado pelas muitas quedas d’água do rio Tietê, a vila entra em decadência, perdendo importância para rotas de comércio e de colonização surgidas em Jundiaí, Sorocaba e Itu.
Nem mesmo a inauguração da Usina Hidrelétrica Edgard de Sousa no Rio Tietê em 1901 foi suficiente para revitalizar a cidade, que nos anos seguintes perde parte de seus territórios para Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Barueri. Só na década de 1980 a importância política e econômica de Santana de Parnaíba volta a crescer, principalmente pela expansão de diversos condomínios residenciais, notadamente Alphaville.
Além de um modesto desenvolvimento industrial, especialmente no bairro de Fazendinha, o turismo também contribui para a economia da cidade. Santana de Parnaíba abriga o maior conjunto arquitetônico colonial do estado de São Paulo O Centro Histórico reúne mais de duzentas casas e construções dos séculos XVII e XVIII, onde se destaca a Igreja Matriz de Sant’Ana.
Outra atração é o “Circuito dos Alambiques”, que permite conhecer como são produzidas cachaças artesanais. O carnaval e o espetáculo teatral do “Paixão de Cristo” são outros eventos que trazem muitos turistas para a cidade.
