Saiba como evitar as pragas no jardim para poder manter a saúde de seus pets.
Quem não gosta de ter animais domésticos? Os pets são nossos grandes amigos e com eles nós aprendemos muita coisa. Os bichinhos nos ensinam a sermos mais amorosos e nos preenchem com momentos divertidos. E é claro que qualquer dono deseja que seu pet esteja com saúde.
Durante as duas estações mais quentes do ano, porém, muitos animais adoecem ao contrair vírus, bactérias, fungos e outros elementos prejudiciais que são transportados pelas pragas. Em geral, a primavera é época de fertilidade para a grande maioria das pragas e muitas delas saem em busca de abrigo e alimento para se proliferarem. Além daquelas pragas que já são bem conhecidas nas grandes cidades – baratas, moscas, pernilongos, cupins e siriris – existem também as pragas que atacam os jardins e que podem ser extremamente perigosas para os pets.
Para citar alguns exemplos de pragas no jardim, temos os pulgões, as moscas brancas, as lagartas, os ácaros, as formigas, as lesmas e os roedores.
Por que o jardim é perigoso para meus pets?
Quem tem cães ou gatos em casa precisa tomar cuidado redobrado, visto que é quase impossível evitar que eles tenham acesso ao jardim. Os pets adoram estar em ambientes naturais e quando se deparam com grama e flores se sentem extremamente felizes e costumam brincar nesses ambientes.
Porém, o convívio com essas pragas pode acabar colocando a vida desses animais em risco e a razão disso é o fato de que a maioria das pragas urbanas transmitem doenças que, assim como nos afetam, podem afetar os animais.
A leptospirose canina é muito comum nessa época do ano e trata-se de uma doença bastante perigosa também para os seres humanos, visto que ela é transmitida pela urina de roedores contaminados pela bactéria. Ao entrar em contato com a pele dos animais domésticos, essa bactéria se hospeda em sua corrente sanguínea e as consequências podem ser fatais.
E mesmo que os pets estejam devidamente vacinados, existem determinadas doenças que afetam a saúde dos animais.
A reincidência de leptospirose canina – ou felina – é causa do grande número de roedores das grandes cidades. Quando alguém avista um rato nas grandes cidades, significa que existem colônias inteiras esperando o momento ideal para sair em busca de alimento, o que em geral ocorre durante a noite.
Além disso, quando um ser humano se depara com alguma praga, ele tende a eliminar, procurar meios de se defender ou afastar-se. No caso dos animais domésticos, as pragas no jardim lhe chamam a atenção e, como reação de um instinto natural, eles acabam caçando-as. O carrapato também é outro tipo de infestação que acomete os animais. Da mesma família dos ácaros, o parasita se alimenta de sangue e transmite babesiose e erliquiose, deixando o animal fraco, anêmico, febril e com falta de apetite.
Por último, muito presentes nos jardins, temos as lesmas e os insetos em geral, que parecem inofensivos de longe, mas que ao entrarem em contato com os pets, transmitem doenças graves.
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Fique de olho no jardim!
A primeira dica é higienizar bem a casa e também o jardim. Não deixar resíduos ou detritos no chão do quintal e no jardim pode afastar os ratos, uma vez que não haverá as condições que eles procuram. A água também deve ser despejada de entulhos e deve-se procurar identificar plantas que sejam tóxicas e mantê-las longe dos pets.
Lembre-se de que a casa também deve ter telas de proteção na janela e o ideal é sempre passar o aspirador de pó, porque o aparelho consegue sugar pequenos insetos. Ao usar adubos – orgânicos ou industrializados – bem como venenos para afastar insetos, eles ajudam a manter as pragas longe, mas precisam ser analisados mais de perto, pois muitos deles podem ser tóxicos para os animais domésticos.
Para protegê-los, leia no rótulo se há a presença de inseticidas, mamona ou fungicidas na fórmula. Verifique sempre se há a presença pragas no jardim, como aranhas, sapos, rãs, abelhas, lagartas, escorpiões e cobras, pois uma pequena picada desses animais pode causar uma grande alergia nos pets.
Se qualquer comportamento fora do normal for identificado no pet, o ideal é levá-lo a um veterinário o quanto antes para que ele possa ser diagnosticado e tratado.